acho que lançarei meu livro
lançarei!
há bocas palpitando
um mar de bocas palpitando!
imaginem a onomatopéia
um segundo mais
pronto
listo
finito
e jaz um livro
lançado aos
tubarões
Não basta ser cavaleiro errante é preciso ser humano, desamasiadamente humano, louco e transgressor...
segunda-feira, 25 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Dama da Noite
A dama da noite
Fugaz
Está deitada na minha
janela
Cheiro, cheiro
Anda vaivém
Louco transbordar da
planta
Do pé
Girar, girando,
rodando
Mudo
Tonturas del Río de la Plata
Damas, damas, damas!
Ó!
Socorra-me!
Socorra-me!
Por que te quiero siempre
Juntita na beira mar
Solar ventanias
Lejos de la grande noite
Vení, por dios, vení
Os barcos já estão
listos
Nada más para trás
Nem adiante
Lá donde te miro
Flor palmeira
Imensidão
Dama da noite
noite, noche... que
se chora
Poetas ao Volante
Virar na curva dos decassílabos?
Prefiro frear na esquina
rodeada de lírios.
Pare na alerta dos sinais vermelhos
são corações piscantes
de semáforos
papel seda
sede de suspiros.
Quatro rodas que seguem
solitárias sem o pensante.
Outra esquina a mais
Nada, nada, nada!
De nada servem os carros sem
Poetas ao volante!
sexta-feira, 22 de março de 2013
Purpurina
a purpurina
é inerente ao meu corpo
sabor de outra personagem.
Quando definitivamente
estarão sobre a pele?
Tantas noites
antes da grande chegada.
Quantos e quais caminhos
percorrer?
Louco
é não poder sentir
a doce noite de
carnaval
é inerente ao meu corpo
sabor de outra personagem.
Quando definitivamente
estarão sobre a pele?
Tantas noites
antes da grande chegada.
Quantos e quais caminhos
percorrer?
Louco
é não poder sentir
a doce noite de
carnaval
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