sexta-feira, 15 de junho de 2012

No revolto mar de tuas cruas pernas
nasceu a flor do beijo, entre laços de fita mimosa e desejo.
Na deliciosa curva dos seios puros, que escorriam leite, senti um odor de alho e jasmim.
Entre as cebolas das tuas bochechas, mordi com dentes caninos, o doce desespero de te ter sem te ver.
E na escuridão da tua pele, na qual sou menino em flor, senti o rosado torto de teus lábios a debochar da minha imaturidade.

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