quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Aos do Banco Comercial


Seis e meia da tarde
No passo do relógio urbano
O banco comercial vazio
As cinzas dos cigarros
Perambulam em conversas desmedidas
Repassando de boca em boca
Pela ponta da piteira
O beijo roubado
Dos caixas que atendem
As viúvas que pedem pensão vitalícia.

23/08/2012 – Inverno – Montevideo – para o casal do banco comercial que fuma, às seis e meia da tarde, quando passo para a Facultad de Humanidades.

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