O meu vazio
- cavalo constante
de arma y sueño –
nas ruas
andando
y por las
calles sendo aprendiz.
Y donde
estoy?
Por aí
en las
tormentas
y nos
lugares sem resposta
y por aonde me fui?
[não sei]
Talvez Alfonsina
saiba melhor do que eu
talvez tenga me lambuzado
de incertezas florais
que las calles pintaram
em tela de outono.
El vacío
rósea sensação librinosa
daquelas estrelas caindo
do teatro
- uma
corte cheia de bobos –
No estoy
y estou
nas luzes marinhas
vindas da balconada do Prata
na cabeleira de quem não me conhece
e me quer
no som do navio perfurando
a calçada da Sarandí com Bacacay.
Estoy
quiçá
no esquecimento
no sapato das senhoras que dançam tango
na sombra
no colar
nos sinos
y no silêncio
retirando o gibão
para melhor endireitar as asas
y volar
para donde
sea sur
com revoadas de pôr-do-sol
por donde
sea sal
sirenas
y revolteios de lluvia
sobre o
sexto monte de mi cabeza.
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