nasce
e não sou eu
e não sou de
ninguém
do vento
tempo
santos
em negros sendo
o carnaval da minha
própria costela
da barriga
que se aperta de
hambre!
Por que já no soy
lo que fui
soy apenas un amarillo
velho y brilhante
com esperança
sendo cigarro
na
tua
tatuagem cigana
por que se move
o rio interno
que me corta em partes
y sigo siendo a
lama que sai do ventre
junto com aquele
sangue
que virou abóbora
por que
no soy
flor daquele espinho
aquele que te
cravou
y machucou
até deixar
teu rastro na neve*
por que não quiero
y
acredito
que
haverá
um fim bonito
um dia em
chuva
sol
flor de jacinto
y
mi
alma
reencontrando
aquellas
aquellas coisas perdidas
*Lembrança do Conto
o Rastro do teu Sangue na Neve de García Márquez
Nenhum comentário:
Postar um comentário