segunda-feira, 7 de julho de 2014

Aquelas Coisas Perdidas

E por que o sol
         nasce
e não sou eu
e não sou de 
                     ninguém
do vento 
     tempo
santos
em negros sendo
o carnaval da minha 
própria costela
da barriga
que se aperta de
hambre!
Por que já no soy
lo que fui
soy apenas un amarillo
                       velho y brilhante
com esperança
          sendo cigarro
na
       tua
tatuagem cigana
por que se move
o rio interno
    que me corta em partes
y sigo siendo a 
lama que sai do ventre
junto com aquele
sangue
    que virou abóbora
por que 
          no soy
flor daquele espinho
aquele que te 
         cravou
y machucou
         até deixar
teu rastro na neve*
por que não quiero
             y
                    acredito
que
      haverá
um fim bonito
um dia em 
chuva
        sol
flor de jacinto
       y
          mi
alma
reencontrando
aquellas
    aquellas coisas perdidas



*Lembrança do Conto 
o Rastro do teu Sangue na Neve de García Márquez

Nenhum comentário:

Postar um comentário