quarta-feira, 23 de julho de 2014

Chuva na Repartição

Chove
   Novamente
Na repartição
     Pública
Os passarinhos
     Se
          Abrigam
No
    Telhado
Enquanto tomo café
São umas chuvas fortes
Tal
   Vez
Vindas da Banda Oriental
Este poema 34
Das colagens da tua barriga
Cai nos meus
         Dedos
Grosseiramente
      Do
Tamanhos dos pingos
Que
Regam a chuva
- golpeadas de cheiro doce
Com pontadas de murmurinho.
A cozinha está na
           Penumbra
O médico apareceu
Na porta
    Mas fingi cega y
Surda
Só por que quis
Y por
Não gostar
Dele
O pulso dói
  Pero
El poema no
   Para
Está como louco
     Entre os dedos
Da minha memória.
A hora do café
Perco la hora
De café
Inventando estrofes
Atenta aos movimentos
[nadie entra a cortar]
Y
Yo
Sigo
Feito una canción de cuna


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