Montevideo é um vício, um delírio, um sonho que se sonha
acordado, um murmúrio, um vento que arrepia. É uma realidade viva, cortada em
carne, em pessoas, em esquinas transeuntes, em barulhos de latas, em cores
amareladas. É o cru e o cozido, o vacío e o cheio. Uma dor de amor, um canto
soprado, um rio de chocolate com ondas transbordantes de paixão e frio. Um
toque quente e febril de vinhos congelados, de árvores sem flor, de ver sem
enxergar, um poema sem fim na cor púrpura da tarde em braços de Agosto.
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