terça-feira, 5 de novembro de 2013

Renan



Eucalipto-limão me lembra Renan, a risada de Renan na praça, na feira, na beira [mar], no sorvete de casquinha, na barriga dos ursinhos gummi, no rádio de pilha, na porta com tramela, no desenho da caneta, na cabeça da poeta; Renan com cara de Renan, que virou um barato, que traiu o sapo e partiu sem rumo, desbravou o mundo e feito bola de sabão, flutuou, efêmero e necessário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário