O comensal
da Estação
aquele
uniforme
de guarda de
banco
e ninguém
admite
- que belo
não se
admite
que come
sozinho
atrás da
estação
- sozinho
- num lance
entre ele, a comida, o prato, e os talhares
- todos
cantarolando alguma coisa para os trilhos.
Entonces el
sai
como quem
quer tudo
contempla a
árvore de algodão doce
da Praça
João Gomes
enquanto um
poeta o observa
- fiscal
- camisa
- o andar
que esnobe se fez
e o comensal
sem o soluço
dos trabalhadores da pedra
percorre a
avenida sem perceber o que está em volta.
- vive com a
barriga presa em seu uniforme
o uniforme
alinhado de guarda de banco
- que não
percebe os olhos do poeta
desde o
reflexo frontal
da velha
estação comensal.
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