sábado, 5 de abril de 2014

Un aire pampeano

O que da tua boca adormece
estremece meus dedos
- sinto um leve toque –
Uma bola de bilhar que rola na mesa.
O gato está miando
enquanto aquela música
toca no play do computador.
Penso de quanto em quanto tempo
tua pele se renova
- penso que não deveria pensar tanto –
afogar-te apenas nas entranhas
até alcançares o Jaguar
o Jaguar ladino
que vive nas profundezas do rio.
- correr até a lenda que atravessa contrabando
os de cá e os de lá
que misturam nos teus cabelos anelados
a consistência transfronteiriça
e assoviam un aire pampeano. 

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