saí
para tomar sol
e
brincar com os cachorros
-
não havia mais sol –
Os
cachorros brincaram
alucinados
com a presença de gente.
Tufão
chega mais perto
quer
estar perto
e
sentir que está tudo bem
recostou
a cabeça no meu colo
enquanto
escrevo o poema.
Passei
o dia no quarto
tentando
encontrar objeto
para
cortar essas cordas que tenho atadas às mãos.
Às
vezes tem uma que sobe ao pescoço
mas
Tufão morde ela por mim!
Está
nublado o tempo
o
cheiro dos caquis podres
me
fez lembrar álcool.
Úrsula aparece
-
está cheia de baba -
Tive
outro pesadelo
durante
a siesta
e
acordei com Ludovico esperando na porta.
Às
vezes não gosto do Ludovico
o
certo é que: quando estamos sozinhos
somos
amigos.
A
cidade daqui já está vazia
pareço
sugada por tudo que condeno
o
vento soprou um aire de lluvia
-
deve vir da Banda Oriental –
Amanhã
decidirei
amanhã
se
crio alas o juízo.
A companhia de um cachorrinho amigo e o sol são tão contra as cordas sufocantes da solidão gélida dos dias acinzentados ou contra qualquer coisa que nos condena a ficarmos tristes.
ResponderExcluir